Uma feliz passagem de ano e que 2012 tenha posts melhores neste blog porque eu certamente não me vou responsabilizar.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Antes que o mundo acabe
Uma feliz passagem de ano e que 2012 tenha posts melhores neste blog porque eu certamente não me vou responsabilizar.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Can't see no future, can't see no sky
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Coisas Que Um Gajo Coiso (nº544)
Se Jesus é Deus encarnado no seu próprio filho, isso não significa que Deus engravidou a sua mãe que é sua filha e ao mesmo tempo sua irmã visto que somos todos filhos de Deus?
Deus é o Alfa e o Ómega dos rednecks.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
I always end up feeling depressed
Eu ia dizer que em puto eu era o Charlie Brown, mas depois apercebi-me que não mudei assim tanto até agora.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Although it's been said many times, many ways
Para todos vocês, ou pelo menos para aqueles de vós de quem eu até gosto: Que este vosso Natal seja o melhor que já tiveram.
Pensamentos Divergentes (nº224)
toca o clarinete solitário.
as casas contêm o reboliço
e os putos carregam-se de espectativa
que cubra os pecados desta cidade
mas eu e tu sabemos qual a verdade.
e por agora, nada parece real
talvez no próximo Natal.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
For all my pretty manners I'd do the same
Eu e tu, e todos os outros, poderemos encontrar alguma paz na noção de que não há nenhuma paz a ser encontrada por qualquer um de nós.
Pensamentos Divergentes (nº223)
Este é de e para Ela
em breve os teus olhos
não mais fixarão os meus
flutuarão vazios no escuro
cegados no segredo desse deus
e o solo vai-me roubar o teu corpo
e esconder os teus lindos ossos
pudera eu repousar com eles também
em nadas que seriam só nossos,
cruzados eternos torpes em amor
um suspiro preso na suspensão de ar
para sempre sós na nossa companhia
que o silêncio é a mais bela canção de embalar
mais uma garrafa de vinho vazia aos nossos pés
eu não tenho medo de morrer
só de dias sem sentir a tua gargalhada
e de não poder mais te ver
em breve os teus olhos
não mais fixarão os meus
flutuarão vazios no escuro
cegados no segredo desse deus
e o solo vai-me roubar o teu corpo
e esconder os teus lindos ossos
pudera eu repousar com eles também
em nadas que seriam só nossos,
cruzados eternos torpes em amor
um suspiro preso na suspensão de ar
para sempre sós na nossa companhia
que o silêncio é a mais bela canção de embalar
mais uma garrafa de vinho vazia aos nossos pés
eu não tenho medo de morrer
só de dias sem sentir a tua gargalhada
e de não poder mais te ver
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Don't you know that Lady Luck has found you?
Se a chave para viver uma boa vida é o optimismo, eu preciso é de arranjar forma de arrombar a porta.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Sobre algemas
Com ou sem a presença de intenção, todos somos prisioneiros. Prisioneiros de um outro, prisioneiros de um dogma, prisioneiros de um pensamento, prisioneiros de um corpo, mas acima de tudo prisioneiros de nós mesmos. Porque o maior inconveniente de prender alguém é o trabalho que dá e existe sempre a possibilidade de ele se libertar - mas se ensinarmos o prisioneiro, desde cedo, a emprisionar-se a ele próprio, não só podemos descartar-nos da responsabilidade das suas grilhetas como asseguramos que será prisioneiro para sempre. E se o fizermos a toda a gente e fizermos com que os prisioneiros se ensinem uns aos outros e que se castiguem uns aos outros quando alguém sai ligeiramente da linha, criámos uma sociedade não-livre, uma sociedade que pratica o culto da infelicidade.
Podemos passar uma vida inteira com os mesmos entraves, a bloquear-nos automaticamente daquilo que queremos ou precisamos. E uma pessoa pode passar uma vida inteira a impedir-se ou a abnegar-se de ser feliz porque "Não merece", convencida de que esta ideia foi sua e de que esta é de facto a decisão mais acertada. E é assim que pais ensinam a filhos que a vida não é para ser lutada ou resolvida, e que irmãos e amigos se apoiam nas "decisões difíceis" que terminam sempre num render de armas antes se quer de se munirem com os mosquetes.
É o pior serviço que se pode fazer a alguém que se ama e no entanto todos o fazemos. É aceitar a mentira ignóbil de que não possuimos controlo algum sobre a nossa própria vida, prisioneiros de nós próprios sem conhecer ou desconfiar do nosso encarcerador.
A boa notícia é que as algemas, apesar de resistentes, são imaginárias. Só lá estarão enquanto nós lhes dermos autorização. E se somos prisioneiros de nós próprios, também seremos nós próprios (e só nós próprios) que nos poderemos libertar.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Necrocracias
2011 está quase a acabar mas está decidido a incomodar até ao fim. É que este ano foi incomodativo para quem tem preocupação em manter uma consciência e uma moralidade asseada.
Durante este período de rotação em torno do Sol, a fortuna presenteou-nos com a morte de dois ditadores e um terrorista que, como indivíduos, simbolizavam tudo o que as suas "classes" tinham de mais terrível. Saiu hoje a notícia de que Kim Jon-il morreu - antes dele foi o Kadafi e antes dele o Osama Bin Laden, deixando-nos sempre com um ligeiro sabor a alegria por nos termos despachado deles. E é este o problema, é o sentimento de satisfação que a maioria de nós sente em ver o vilão destronado de vida quando nenhuma das suas mortes (por mais violenta que tenha sido) servirá para aplacar, e muito menos corrigir, o mal que fizeram em vida. Dão-nos no entanto uma sensação fictícia de conclusão, quando deveríamos ter uma sensação de início. A morte de um governante tirano é sempre uma hipótese para a mudança para um melhor mundo, mudança para a qual temos de intervir. Infelizmente, tendo em conta o colectivo da raça humana, não temos um grande historial de sucesso nestas situações.
Seja como for, o filho de Kim Jong-il, Kim Jong-un, irá suceder ao trono do mal a não ser que se dê um menos provável golpe militar na Coreia do Norte - situação que, aliás, não seria consideravelmente mais benéfica. A Coreia do Norte ainda está muito longe de mudar realmente. Será no entanto caso para dizer: o Kim morreu, curta vida ao Kim.
Durante este período de rotação em torno do Sol, a fortuna presenteou-nos com a morte de dois ditadores e um terrorista que, como indivíduos, simbolizavam tudo o que as suas "classes" tinham de mais terrível. Saiu hoje a notícia de que Kim Jon-il morreu - antes dele foi o Kadafi e antes dele o Osama Bin Laden, deixando-nos sempre com um ligeiro sabor a alegria por nos termos despachado deles. E é este o problema, é o sentimento de satisfação que a maioria de nós sente em ver o vilão destronado de vida quando nenhuma das suas mortes (por mais violenta que tenha sido) servirá para aplacar, e muito menos corrigir, o mal que fizeram em vida. Dão-nos no entanto uma sensação fictícia de conclusão, quando deveríamos ter uma sensação de início. A morte de um governante tirano é sempre uma hipótese para a mudança para um melhor mundo, mudança para a qual temos de intervir. Infelizmente, tendo em conta o colectivo da raça humana, não temos um grande historial de sucesso nestas situações.
Seja como for, o filho de Kim Jong-il, Kim Jong-un, irá suceder ao trono do mal a não ser que se dê um menos provável golpe militar na Coreia do Norte - situação que, aliás, não seria consideravelmente mais benéfica. A Coreia do Norte ainda está muito longe de mudar realmente. Será no entanto caso para dizer: o Kim morreu, curta vida ao Kim.
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Where the well of human hatred is shallow and dry
Preciso de viver numa cidade mais fria.
Vida dupla
Na minha vida pessoal faço por ocultar (ou melhor, não faço por revelar) a toda a gente que tenho se quer a inclinação para escrever seja o que for, muito menos poesia. O que escrevo para mim é mais íntimo do que a maioria das interacções sociais a que me submeto e não tenho coragem de partilhar se não com uns poucos o que considero ser o meu eu real - ou a maioria de mim.
E agora ando a reparar que este blog com o tempo, mas particularmente na sua história mais recente, passou a ser mais dedicado à minha escrita e muito menos sobre o resto de mim. E eu não sei se esta ocultação não faz de mim menos "humano" e se não estou aqui a tentar fazer o reverso do que faço lá fora de forma a manter a(s) minha(s) identidade(s) sempre o mais possivelmente afastada(s) dos outros.
Tudo porque não quero que quem está la fora me conheça cá dentro e porque também não quero que quem está cá dentro me conheça lá fora.Confirmando-se isto, esta minha experiência no blogger foi um falhanço pelo menos parcial.
E para ser honesto, este post não é se não um testar das águas - uma provocação a mim próprio para ver como reajo.
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Pensamentos Divergentes (nº222)
riscavas o chão, como quem brinca às guerras
e como quem não conhece prisioneiros ou amarras
que era como conquistavas as almas que até hoje encerras
e esse olhar que te amolava as palavras,
as mesmas que usavas para me desfiar
rasgando-me em serpentinas para celebrar
o efeito colorido que o meu amor fez
e a ignorância dos nossos clichês.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 543)
A minha ideia para acabar com políticos incompetentes - e consequentemente com a crise financeira - é os bancos de esperma em Portugal começarem a pagar bem aos seus dadores. É que como estamos de momento, a entrada no mundo da política é a única forma de um punheteiro profissional ganhar a vida.
The emperor bears teeth not frown
Toda a gente cresce só para aumentar o tamanho do corpo. Quem parece estar agora a amadurecer está só a fingir.
Porque não posso ser eu que sou assim tão imaturo.
Pensamentos Divergentes (nº221) - Ser emo e niilista já não é sexy
O que eu quero é tudo menos uma salvação
porque não há nada pior do que não ter com o que me desculpar
sempre gostei mais de fingir que nunca precisei de alguém para me ouvir
e ser incompreendido é bom para masturbar
E todos os que me amaram foi um breve tempo
e os que me amam ainda por um breve tempo será
toda a gente acaba por ver que sou só as migalhas de um homem que já não poderei ser
e fingir é a única benção que este silêncio de vida me dá
Nunca gostaste da minha música ou dos meus poemas
e os desenhos que faço são só entretenimentos engraçados,
nada que não me saiba a real por não ser eu mais do que normal
a única coisa que ganho no fim é a coroa dos falhados
Pensamentos Divergentes (nº220)
Não há mais flores no jardim a regar a terra com reflexos do Sol
e não há mais um jardim para beijar às escondidas de Deus
Reconhecemos as palmas das mãos, fumadas pelo vento de mudar
mas acabaram-se para sempre os cantos que te podiam salvar.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 542)
Planos para me tornar a mim e a todo o mundo mais feliz e enriquecer à custa dessa felicidade:
1 - Inventar um café que não provoque súbitos e indesejados movimentos peristálticos;
2 - Inventar bebida alcoólica sem ressaca ou melhor ainda um comprimido que se tome antes de beber e que evite a ressaca;
3 - Inventar um método contraceptivo extra seguro e mais inteligente que o utilizador e que impeça os genitais deste de funcionarem correctamente quando o acto com o parceiro sexual seja um do qual ele ou ela se arrependeria mais tarde.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Depois admiram-se e dizem que a juventude está perdida
"Mais de metade dos jovens com menos de 25 anos ganha menos de 500 euros, assim como um quarto dos jovens entre os 25 e os 34 anos, sobretudo porque têm empregos precários e de baixa qualificação"
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
All we need is for something to give
Ainda não tínhamos começado a andar sobre os nossos pés e já nos estavam a virar uns contra os outros. E consequentemente contra nós próprios. E ninguém parece ter força para mudar.
Pensamentos Divergentes (nº219)
pessoas pristinas
bem-educadas
perfeitinhas
sopram palavras de sabão a falar;
rebentam nos olhos, corrosivas,
e dão-me vontade de chorar
sábado, 10 de dezembro de 2011
Pensamentos Divergentes (nº218)
tenho-te na memória do suspeito
do semicírculo que há-de vir:
rapaz menos moço,
olhos gretados de tanto amar na distância
e um simples estandarte cravado no peito
a anunciar a despedida dos teus segundos
a desejar por terceiros
e o sangue a fluir em sopro
mas nunca aguado.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 541)
Paranóia: quando ao fim de 2 semanas de constante sofrimento decides mudar de marca de champô porque estás convencido que se tornou uma forma de vida sentiente determinada a rastejar em direcção aos teus olhos cada vez que tomas banho num ataque deliberado contra a tua pessoa.
P.S. - Vai-te foder, Head & Sholders.
Ediotizem
A Marta Nunes participa num projecto/loja online que é a ediota. Aproveitem para as prendas de Natal que aquilo está muito fixe.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
You're a wow with a pow, I admit defeat
Aquela miúda dá cabo de mim. Em todos os sentidos.
(Para os menos pacientes, saltar para os 2:48. E sim, isto é uma declaração)
Pensamentos Divergentes (nº217)
gosto quando me seguras no colo da mão
e me embalas em círculos como um porto
para melhor saboreares em total elação
o magenta travo do meu fruto já morto
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Battling with your mind's retorts
Parar de lutar é morrer - Que é como quem diz, só se perde quando não se é capaz de aguentar com mais porrada. E é por isso que alguns de nós se dão ao masoquismo. É uma questão de sobrevivência.
Curta carta para todas as mulheres que quis ter
Queria-te para mim como as pessoas querem e como as pessoas querem as coisas. Queria-te ter para servires um ou mais propósitos egoístas que eu nem sabia reconhecer. Queria-te para o meu ego, queria-te para o meu caralho, queria-te para arrebatar a solidão que me namorava todas as noites e ameaçava tapar-me num cobertor de mimos do qual eu nunca poderia fugir. Queria-te os lábios, o corpo, o amor, a devoção e para a minha extensão de vida na tua memória na ilusão de eu ser mais do que na verdade sou. E eu sei que também eu serviria para teus desejos egotistas. Para a tua colecção de amores falhados e de dramas existenciais. Para a tua perseguição de um ideal de desejo, de um solitário no mundo que fosse capaz de te amar no meio de uma densa floresta de pulsos indiferentes. E eram estes os pensamentos que me matavam de te querer, e eram estes os pensamentos que me atiçavam a vontade de me esquecer em ti, de te usar sem as consequências do intelecto ou do remorso. E tu, ou as partes de ti que me souberam, sabes bem que a prática é a melhor forma de dominar um talento.
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Dedos cruzados são dedos amados
Pelas entrelinhas entrelaça a fraca resistência de caminhos dirigidos ao prazer da carne. Prova com as pernas o toque da sua pele, suave à tensão que se descarrega e recarrega com a doçura e a surpresa de ondas arquitectadas para a divagação da escrita da linguagem dos sentidos divinamente funestos. Lambe-lhe a mão como para provar cada objecto tocado - amantes do passado em desalinho na maratona de tudo o que se enterra para não ser visto. Ela é bonita e por isso rasga-lhe a franqueza. Entrega-se com toda a sinceridade sem jamais poder ser seu. Uma hora-e-meia, talvez duas... os quadros tortos na parede e uma ou outra vaga alucinação do coração. Ela vai deixar-lhe a saudade da tristeza.
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sábado, 3 de dezembro de 2011
You lazy poet
Eu volto. Eu volto sempre. A diferença está nos intervalos, é apenas por eles que eu posso ser medido.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Pensamentos Divergentes (nº215)
Mãe, eu odeio todos
e eu sei que no fundo de mim sou Mau,
os meus dias são poucos
e só quando falham o degrau
espero no meu coração
pela grande sorte
procuro a solução
dos meus desejos na Mãe-Morte,
que me leva p'ra longe de ti
puxando-me pela trela
e serei melhor filho para ela
que para ti
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