segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

One of these days I'm gonna get killed


Por um lado é refrescante sentir toda esta energia e criatividade, por outro é bem possivel que tanta ansiedade me mate.








sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº479)


Sei que joguei demasiados jogos de computador na minha vida quando aparece nos meus sonhos uma seta branca a clicar em todo o lado.

The world waits


Eu e a minha miúda em infantilidades e na javardice, é quando funcionamos melhor.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Como levar um murro no braço enquanto se conduz

No carro com a minha namorada depois de comentarmos o calor de Verão que de repente se instalou

Ela - Aquela já anda de mini-saia e tudo.
Eu - Calções.
Ela - A pretinha que ali passou ia de mini-saia...
Eu - Não. Eram uns calções brancos bem curtos e apertadinhos.
Ela - ...
Eu - Au!

Quando é que eu aprendo a ficar calado.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A ovelha branca


Quem me achar a dar ligeiramente para o fodido da cabeça não conhece o resto da minha família, tendo tudo em conta eu saí relativamente ileso.

All I want is the moon upon a stick just to see what if just to see what is


Depois há dias em que aceito calmamente o que guardei para mim próprio. Estamos todos fodidos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Há quem ache que o romantismo morreu quando as mulheres deixaram de desmaiar.



Em tempos passados o mundo parecia ser feito para súbitas tontura que avassalavam a condição feminina. Podemos vê-lo em filmes antigos em que uma cena de desmaio era praticamente obrigatória e não havia uma dessas cenas em que não se encontrasse um sofá ou divã convenientemente localizados para aparar a queda da mulher emocionalmente atacada. À falta de mobília adequada existia o homem, a ligação amorosa do filme, que acolhia a jovem nos seus braços - o príncipe que salvava a princesa.
Quem perdeu foram as mulheres. Graças às feministas - as verdadeiras feministas que lutaram pela igualdade de direitos entre géneros e não esta versão pop moderna que cabeças e corações mais vácuos gostam de aderir - percebemos que gostamos mais das mulheres fortes. Que as mulheres fortes, em espírito e em temperamento, não só são mais femininas como também sedutoras e maternais. Agora que já não é moda desmaiar perante um pequeno susto ou um comentário grosseiro, é mais difícil para uma mulher ser envolta por um homem que lhe interesse sem as consequências de mais tarde ser considerada fácil ou pelo menos "pouco desafiante". Além do mais, ao desmaiar as mulheres fracas tinham o benefício de poderem, sem vergonha, aceder a apoio durante momentos de fraqueza e as mulheres fortes, fingindo-se de fracas, podiam manipular os homens que fossem seus inferiores para os seus propósitos. Nos temos modernos as mulheres fracas têm de, injustamente, fingir serem fortes sob o risco de verem rejeitados os seus poderes de sedução visto que já não gostamos de mulheres fracas. Por outro lado, as mulheres fortes nunca são fortes que chegue porque a nossa cultura continua a odiar tudo o que associa a características femininas (seja em homens ou em mulheres) e qualquer exibição de fraqueza é imediatamente explorada como não se estando a par dos homens; e frequentemente são alvo das mulheres fracas que, por serem mais numerosas e invejosas, querem fazer da sua vida um inferno. Mas, felizmente, as mulheres verdadeiramente fortes acabam por ultrapassar isso ou, pelo menos, aprender a viver com isso.
Penso que é facil de ver que o romance não morreu desde que vejamos sem olhos antiquados. Ao mesmo tempo, penso que não há mal nenhum num par de desmaios justificados, principalmente se forem nos braços um do outro - na cama ou não.

I'm a fucking NERD



E basicamente é assim que eu "trabalho".

O que não se vê na imagem é que na altura em que tirei a fotografia estava na minha "pausa" para beber café a ouvir um audiobook de ficção científica no meu iPod. Alguém me tire da minha miséria.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

I am a vector I am muscle I am bone


Quanto mais e melhor me conheço mais me sinto doente e enjoado.

Sobre princesas indefesas e dragões


A última vez que jantei em Lisboa foi pouco antes do dia acabar. Devido a dificuldades de planeamento acabámos por atrasar a hora do jantar e quando apanhámos o comboio para Cais do Sodré já levávamos umas cervejas no estômago para enganar a fome. Entretanto, um dos meus amigos telefonou a um colega de faculdade que poderíamos explorar para nos dar boleia para casa - não tínhamos intenção de parar de beber ou de estarmos prontos para voltar a casa antes do último comboio de volta e nunca há demasiada companhia para ceias tardias, muito menos se for alguém relativamente abstémio que nos possa devolver ébrios a casa.
As conversas tendem a ficar dormentes durante as viagens de comboio. Não sei se será o barulho das rodas sobre os carris ou a deslocação do cenário que as deixa sonolentas ou se será o facto de estarmos rodeados de desconhecidos que também se silenciam. A verdade é que nunca é grande incómodo, pelo menos para mim. É fácil entreter-me a observar as pessoas anónimas que habitam a mesmas carruagem que eu. Não se trata de bisbilhotice, é apenas o estudo interessado de outros seres humanos.
Estava eu a estudar interessadamente uma conversa telefónica quando numa paragem, não me recordo qual, entrou um casal a meio de uma discussão. O arrufo de namorados deixou toda a carruagem tensa pelas razões habituais e por outras menos habituais. Ela não teria mais que 17 anos. Tinha o cabelo negro apanhado numa grande trança e por baixo do acne havia um rosto bonito. Possuia o tipo de traços agradáveis que a tornariam numa mulher adulta muito atraente ou muito amargurada - com as mulheres bonitas os resultados tendem a ser a preto e branco. Estava triste.
Ele vinha atrás dela, notavelmente zangado, a barafustar algo sobre ele a chamar e ela continuar a andar sem fazer caso. A discussão já vivia neles há um bocado e a raiva dele vinha, claramente, do medo de a perder. Tinha os seus 40 anos, era careca, escanzelado e feio. Lembrava um insecto a tentar usar um disfarce barato de humano que de velho tinha perdido a cor e o pêlo. Sentaram-se os dois num banco próximo à minha frente, de costas para mim. Se não estivesse tão curisoso, ter-me-ia sentido enjoado, e toda a gente na carruagem sentira o mesmo.
A discussão continuou. É possível que tenha sido ilusão causada pelo ego masculino que deseja salvar toda e qualquer dama em apuros, mas ela parecia extremamente embaraçada com toda a situação. Parecia tímida e indefesa, e toda a sua existência parecia pedir para que alguém a defendesse. Mas que haveria eu de fazer? Por tudo quanto eu sabia, ela era de idade e não havia nada de errado do ponto de vista legal com a sua relação. Por tudo quanto eu sabia, era uma discussão entre amantes completamente normal - quantas vezes não terei eu feito figura de idiota e de insensível na rua ou num lugar público por um desentendimento com uma namorada - e gostavam genuinamente um do outro. Por tudo quanto eu sabia, ele, apesar do aspecto e da diferença de idades, tratava-a bem durante a maior parte do tempo e ele próprio tinha um dia sentido vontade de a proteger. Mas quando fizeram as pazes, aquele olhar lascivo dele e a forma como ele lhe afagava o pescoço deu-me a volta ao estômago. Sou um genuíno crente nos tons de cinzento mas, como já disse, com as mulheres bonitas as coisas parecem ter resultados a preto e branco.
Acabaram por sair numa paragem anterior à nossa. Um dos meus amigos, conhecendo-me bem, perguntou-me de imediato que tinha achado eu sobre o que se tinha passado. Menti-lhe. Disse que pouco ou nada tinha pensado sobre o assunto e ele reconheceu a mentira mas não fez muito caso. Quando chegámos ao Cais do Sodré estava lá o tal colega de faculdade. Nessa noite comemos, bebemos vinho e falámos com mulheres bonitas e durante umas horas esquecemo-nos da feiura do mundo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº478)


Sonhei que era outra vez adolescente e que era o meu primeiro dia num liceu novo e já toda a gente me odiava.

Questões por resolver, EU?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

The remedy


Feliz Dia dos Namorados para quem se rala com esse tipo de coisas. Para os outros, as minhas condolência por terem de aturar este dia mais um ano.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nothing new



Esta é porque chove e o tempo está de tristeza, e é também para os meus amigos que dizem que as mulheres vão-se embora e não voltam (e têm razão).

Abstinência


Já se passou um largo tempo e continuo sem ter a certeza de quando voltarei a conseguir escrever. Há qualquer coisa que me escapa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

So get your knees flexin' and your arms T-Rexin'


Quando eu e os meus homies saímos à rua o nosso charme colectivo é tão poderoso que as miúdas até fogem.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

I got my tongue


Não era suposto um gajo parar de se revoltar depois da adolescência? É que eu tenho 24 anos e nem me visto à punk.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº477)


Mais alguém, quando anda pela casa de meias e entorna algumas gotas de sumo, leite ou outro qualquer líquido, se limita a passar o pé por cima como forma de limpar o dito líquido?

Vá lá leitores, não me façam sentir o maior desleixado do mundo.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº476)

No bar, a propósito de me acusarem de dizer que as mulheres são todas iguais

"Mas eu nunca disse isso... quer dizer, disse mas nunca foi a sério. É claro que as mulheres são diferentes. Há aquelas com auto-estima... e as que vão para a cama comigo."

domingo, 6 de fevereiro de 2011

They took out all the noise and it all went black


Não há muitas vantagens em alguém ser desequilibrado, mas há algumas em estar desequilibrado e nisso encontrar um equilíbrio.

Uma das razões pelas quais nunca compro o Diário de Notícias e o porquê dos Domingos serem agridoces


Depois da garrafa de vinho que bebemos a meias ontem, precisávamos de passear com o bom tempo de hoje. O problema é que só fui a uma papelaria às 12:00 e já não tinham o Público. Resignado comprei o Diário de Notícias e encontro esta pérola:

O Bob Marley a cantar o refrão da música mais famosa de Bobby McFerrin.


Depois de um almoço tardio, comemos fortune cookies. Eis o que dizia a minha em inglês:

"No one can stop you"

Até aqui tudo bem. O problema é com a tradução que se encontra do outro lado:

"Você não é imparável"


Até os biscoitos se arrependem de me tentar estimular o ego.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Está mais que visto é que eu não percebo nada de nada

Ela dormiu em minha casa

Ela - Antes de me deixares no trabalho temos de passar por minha casa.
Eu - Porquê?
Ela - Para mudar de camisola que já fui para lá com esta ontem.
Eu - Mas... isso é a camisola que levas fora, qual é o problema? Eu no Inverno uso a camisola de fora várias vezes na mesma semana.
Ela - Sim, mas no meu trabalho é quase tudo mulheres e com as mulheres é diferente.
Eu - Mas...
Ela - Além do mais, hoje vou ter lá uma colega nova.
Eu - ... As mulheres são estranhas.

In the middle of a shave


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