Mataste-me a boca 190 milissegundos após o instante em que te vi. Os meus olhos, cúmplices do violento homicídio, arrancaram em pétalas as poucas palavras que tinha guardadas para a eventualidade da sua morte. Despiste-me a boca e violaste-ma antes se quer de nascer no novo mundo trazido da tua existência. O meu destino já estava findado antes de o saber, assim que entraste pela porta. A minha boca está morta. Não me resta se não enterrá-la em ti.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
"O Crime" ou "Velório a Dois"
Publicada por
T
à(s)
00:36
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
outros textos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
um gajo vai ao algarve e pimba! é só escrever quando chega a casa!
abraço e até ao próximo encontro, talvez em évora.
A próxima rodada é por minha conta.
Tu tratas da rodada eu trato dos petiscos :P
P.S. Gostei do texto ;) muito bom
Enviar um comentário