sábado, 15 de agosto de 2009

Ninguém ama a tempo inteiro

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Atrevo-me a repeti-lo:

Ninguém ama a tempo inteiro.

Não sei até que ponto o que chamamos de Amor será um sentimento só. Parece ser uma amálgama de diferentes sentimentos comprimidos e sintetizados num composto que resulta estranho e diferente. Talvez por isso existem diferentes tipos de amor. Isto fará também com que, numa relação, existam alguns desses sentimentos que o compõem que se vão sobrepondo uns aos outros consoante o tempo.

Por vezes é a paixão, outras a luxúria, a amizade ou o ódio, entre outros.

E todos nós que temos alguma experiência amorosa sabemos também que o amor se transforma rapidamente em ódio. E este é um dos pontos que mais me fascina. Como é possível que amantes que outrora partilharam uma proximidade que sentiram como mística, perdidos em carinho, paixão e noites a fazer amor, acabam por mais tarde ter apenas vazio e ressentimento entre si.

Mas isto se calhar sou eu que ainda mantenho um estilhaço da noção romântica e infantil de que o amor é eterno.

Ou então sou eu que não estou a pesar bem o quanto a pessoa que somos hoje não é a mesma que existia anos atrás.

Hm...


Não liguem, isto são só pequenas coisas em que tenho pensado.

4 comentários:

Leonor disse...

Gostei.

Vanessa Quitério disse...

tens mais razão do que possas imaginar...

T disse...

Leonor: =)

Vanessa: Olha que sempre me disseram que tinha muita imaginação.

Vanessa Quitério disse...

Estive a bisbilhotar o teu blogue e apaixonei-me. No sentido literal da coisa, és real no que escreves e sentes. Isso é um privilégio. Fiquei agora presa a muitas outras frases que sustentam este teu espaço. Ficarei por cá por tempo indeterminado. A observar (te).
Obrigada. Pelas palavras sentidas da realidade que és.
vanessa

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