Atrevo-me a repeti-lo:
Não sei até que ponto o que chamamos de Amor será um sentimento só. Parece ser uma amálgama de diferentes sentimentos comprimidos e sintetizados num composto que resulta estranho e diferente. Talvez por isso existem diferentes tipos de amor. Isto fará também com que, numa relação, existam alguns desses sentimentos que o compõem que se vão sobrepondo uns aos outros consoante o tempo.
Por vezes é a paixão, outras a luxúria, a amizade ou o ódio, entre outros.
E todos nós que temos alguma experiência amorosa sabemos também que o amor se transforma rapidamente em ódio. E este é um dos pontos que mais me fascina. Como é possível que amantes que outrora partilharam uma proximidade que sentiram como mística, perdidos em carinho, paixão e noites a fazer amor, acabam por mais tarde ter apenas vazio e ressentimento entre si.
Mas isto se calhar sou eu que ainda mantenho um estilhaço da noção romântica e infantil de que o amor é eterno.
Ou então sou eu que não estou a pesar bem o quanto a pessoa que somos hoje não é a mesma que existia anos atrás.
Hm...
Não liguem, isto são só pequenas coisas em que tenho pensado.
4 comentários:
Gostei.
tens mais razão do que possas imaginar...
Leonor: =)
Vanessa: Olha que sempre me disseram que tinha muita imaginação.
Estive a bisbilhotar o teu blogue e apaixonei-me. No sentido literal da coisa, és real no que escreves e sentes. Isso é um privilégio. Fiquei agora presa a muitas outras frases que sustentam este teu espaço. Ficarei por cá por tempo indeterminado. A observar (te).
Obrigada. Pelas palavras sentidas da realidade que és.
vanessa
Enviar um comentário