sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pensamentos Divergentes (nº 337)


Vi-o a atravessar a estrada
e mesmo do outro lado, com ele me cruzei.
Esse eu de mim que não me traz nada.

PAZ!
não é sinónimo de descanso,
mas sim o barulho da minha alma quando embate:
o tom natural que é o meu estado de ataque.

Porque a ausência de conflito
é o que a mim me deixa aflito.
Preciso sempre de ser o ponto inerte
de tudo o que se destrói à minha volta.

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