sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº639)


A chamada escrita inteligente do meu telemóvel ou tem pouco de inteligente ou tem tanto que se torna subversiva. Várias são as vezes em que escrevo algo em ligeira distracção para reparar mais tarde em pequenas surpresas.
A instância que me convenceu de que há algo de conspiratório e de espírito de sabotagem no funcionamento da máquina deu-se ainda agora, trocando sms's com a minha namorada a propósito do que ainda precisávamos de comprar a caminho de casa - afinal de contas Sábado de manhã é manhã de comer uma tigela de cereais à frente dos desenhos-animados e acabou-se-nos o leite. E foi assim que de alguma forma a frase "Era mesmo isso que eu queria comprar" transformou-se na frase "Era mesmo isso que eu Jerusalém comprar". Que eu, pessoalmente, interpreto como uma declaração de guerra.
Qual Matrix e qual Exterminador Implacável. É assim que começará a batalha decisiva entre humanos e máquinas, que é a forma como começam todas as guerras - com mesquinhez, problemas de comunicação, e uns tons religiosos à mistura. Agora se me dão licença está na hora de eu retaliar e vou aproveitar alguma flatulência para passear com o telemóvel no bolso de trás das calças.

1 comentários:

Anónimo disse...

Á parte disso, a maioria dos conflitos começa com falhas de comunicação... ou não?

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