quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pensamentos Divergentes (nº271)


as mãos pelo cabelo
e o cheiro a propaganda
do império de corações
ruídos à tua varanda
em quartetos irregulares
como o corpo comanda

e se o vento me acusar
de fraqueza
vale a pena para provar
a leveza
do teu vestido invejoso
da tua beleza

e dizes
com um sorriso que eu sei de cor
na nossa iminente destruição
que o amor cura todos os males
até o do nosso amor

por isso
retorna todas estas palavras para mim
porque aquilo de que eu te culpo
começou antes de ti
e acabará depois do meu fim

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