segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pensamentos Divergentes (nº266)


Mais um trago da garrafa
- que forma tão banal que começar um poema
e eu que sou um génio
não consigo perscrutar o mais simples teorema
das acções
e consequências
de todos os dias comer da minha própria merda
Porque da minha vida
não há nada para mostrar
só um punhado de sonhos abortados
e a esperança de um eu que nunca vai cá chegar
e ninguém
me vê a cara
porque até a minha respiração teria de ser aprovada.

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