O coração gripou. Nos lábios a nódoa das palavras que nunca tinha dito e que lhe tentaram arrancar à força. Um muro implacável de ar que lhe impedia de dizer as coisas mais importantes. Não sucumbir, não ceder, não se amar. O mais perigoso era amar-se a si mesma. Tudo no mundo era previsível, um tédio. Mas ninguém na história da humanidade sabia o que poderia acontecer se ela se amasse a si própria. A única coisa certa era a catástrofe de não saber que catástrofe a esperava.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Salvar o mundo
Publicada por
T
à(s)
23:08
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
escritofrenia
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
bons textos, este e o grete.
abraços
Enviar um comentário