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Bebo. Bebo porque apesar de as mágoas flutuarem, nunca se afogado, ainda assim, por flutuarem, dão a ilusão de pesarem menos.
Bebo porque aí a ironia que é tão minha, mas que pertence ainda mais à vida, parece não me oprimir tanto com as suas bofetadas na cara.
Bebo porque ao não ser líquido queria sê-lo. Bebo do álcool para lhe roubar alguma propriedade.
Bebo para filosofar sem que me rale com isso.
Bebo para ser infeliz sendo-o menos.
sábado, 12 de junho de 2010
Embriagado
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T
à(s)
02:15
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Etiquetas:
escritofrenia
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2 comentários:
entendo-te bem e isso é um bocadinho triste, à nossa!
As mágoas nadam bem...
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