Trancou o coração numa gaiola,
tinha deixado de cantar.
Recortou um pedaço de mágoa,
colou uma cópia em cada olho,
e etiquetou à alma a esperança
de já não ter lágrimas para dar.
A figura sempre à porta
à espera de uma nesga de oportunidade.
O chacal em forma humana,
e uma avé-maria abortada,
foram a pouco e pouco rasgando
a cicatriz da sua costura.
Nasci assim.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Pensamentos Divergentes (nº95)
Publicada por
T
à(s)
01:19
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Etiquetas:
pensamentos divergentes
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1 comentários:
Adoro os teus poemas e os teus textos.
São fantásticos, eu acho. (:
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