quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pensamentos Divergentes (nº74)

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São 3 da manhã. Os outros condutores com que me cruzo são de cariz duvidoso. E a madrugada sempre gostou de namorar a paranóia.

São 3 da manhã e pesa-me o peito. Algo se antecipa a mim com um andar peganhento. As solas dos seus sapatos deixam rastos do que está por vir.

São 3 da manhã e estou farto de atalhos. Parece que só conhecemos atalhos, para o super-mercado, para o significado das coisas, para os nossos sonhos e para o coração dos outros.

São 3 da manhã. Estou desperto. Ainda não decidi o que detesto mais: uma mentira ou uma meia-verdade.

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