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Tenho saudade de estar só, verdadeiramente só. De me encontrar num sítio onde ninguém me conheça o nome ou a cara.
Tenho saudade de ser um completo desconhecido, até para mim próprio.
Évora é uma cidade de merda para os solitários de ocasião. Não se pode dar um passo na rua para tentar pensar ou parar de pensar que encontramos sempre alguém conhecido.
Infelizmente, é frequente a presença de sorrisos idiotas de idiotas sorridentes e a conversa investida a meio gás.
Tenho saudade de estar só, verdadeiramente só. De me encontrar num sítio onde ninguém me conheça o nome ou a cara.
Tenho saudade de ser um completo desconhecido, até para mim próprio.
Évora é uma cidade de merda para os solitários de ocasião. Não se pode dar um passo na rua para tentar pensar ou parar de pensar que encontramos sempre alguém conhecido.
Infelizmente, é frequente a presença de sorrisos idiotas de idiotas sorridentes e a conversa investida a meio gás.
E as ruas... as malditas ruas que se gravam a fogo na memória. Esta cidade já nem me deixa perder-me dentro dela.
É uma ex-amante amarga, Évora.
3 comentários:
Trocamos? Eu vou para Évora e tu vens p'ro Redondo. É logo ao lado, mas prometo-te que ninguém te conhece.
Há alguma coisa de minimamente interessante para se fazer no Redondo?
Acho que há, mas deve ser um segredo muito bem guardado porque ainda não descobri.
Mas temos cá um belo de um centro cultural que vocês não tem. Toma, toma.
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