quarta-feira, 11 de março de 2009

Conversa Conjugal (nº13)

A conduzir. Um idiota tinha o carro parado mesmo antes de um cruzamento, sem piscas nem nada. Eu, feito parvo, parei atrás dele. Fiz sinais de luzes e o gajo nada.
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Ela - ... Acho que podes ir.
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Então tive de fazer uma contra-ordenação e ultrapassá-lo no cruzamento. Aproveitei e estiquei-lhe o dedo do meio pela janela d'Ela.
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Ela - O que é que tu fizeste?!?
Eu - Estiquei-lhe o dedo.
Ela - Mas era um velhote!
Eu - E então? Se está a conduzir é porque tem carta! Além do mais, se é velhote já devia ter juízo na cabeça.
Ela - Mas tu não tens respeito nenhum pelas pessoas? Coitado do senhor!
Eu - Coitado o caraças, o gajo é que também não tem respeito por ninguém. Eu fiz-lhe sinais de luzes e tudo e o gajo nada; sabe que está a fazer merda e 'tá-se a cagar. E por ser velho não pode ser um estupor? Se fosse um gajo num descapotável com óculos à pastilha dizias logo "convencido de merda", porque é que ele é diferente? É senil?
Ela - Não, senil não havia de ser, mas é velhote!
Eu - Que se foda.
Ela - ...
Eu - ...
Ela - Às vezes só fazes merda.
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Amuou comigo mas depressa lhe passou.
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Fui assim tão besta?

2 comentários:

No more clothes disse...

não, mas eu nisso também não perdoo.

Anónimo disse...

foste, vá...razoável. mas que exageraste, sim! não era preciso o "dedo do meio" ;P ele entendi a mensagem só por o teres ultrapassado :)

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