Saudades
de fumar
de não vestir um fato que disfarça um facto,
a consciência livre ,
de que cada segundo de existência
é ridículo.
É no reflexo da morte que me vejo mais lúcido.
Que egoísmo.
Viver para lá da insignificância
para usufruir de mais um amor, mais uma amizade, mais um copo.
Como tudo devia ter acabado antes do começar.
Porque depois do começar
já só há um infinito.