quinta-feira, 30 de junho de 2016

Pensamentos Divergentes (nº 346)


vai-te merda foda-se o caralho da tiazinha,
que as profundezas do meu, uh, vasto intelecto, também me permitem uma eloquência bonitinha
esporra nessa boca olho de cu diabo te carregue
cogito e julgo que falando os dois assim, quiçá, dinamicamente, permitirá que a inteligência se pegue

come diarreia de um burro na açorda
- é a manipulação política das massas que permite este contexto de crise, não concorda?
caralhinhos te mordam nos ovários da avó
você dialoga como um entendido e fica aqui entendido o que eu penso da sua punheta rococó

eu não QI na tua esparrela
agora engasga-te na tua esporradela.

Pensamentos Divergentes (nº 345)


são aquelas particulazinhas
de nojo e verdade e mais nojo outra vez
nas periferias da garganta
que fazem a gente afogar a goela mês a mês

por isso venha um copo de whisky,
e batuca os silêncios no tampo da mesa
com esse orvalho de preocupações
que cuidadosamente borrifas na tua testa

sem perceber que sou eu quem se está
a borrifar
para ti.



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