Quis brincar por entre os átomos fixos do ar que nos é permitido. Escondido das parábolas de rédea curta que giravam em torno dos asnos. Eu, o fora-da-lei. O heróico anti-herói de metafórica espada na mão e capa ao coração. Masturbando vértices invisíveis nos cantos de um universo só meu. Passando os meus dias dias a respirar o vácuo e a soprar dragões de papel - monstros finitos de proporções mais finitas ainda. Tudo para te ver o não visto e me rever nesses olhos talhados pelo meu próprio insaber.
Inventor de palavras.
Caloteiro literário.
Mentiroso no geral.
Tudo o que alguma vez quis foi tudo o que nunca me pertenceu.
Assim será.
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