Agora é noite.
Nos estendais pousam dragões,
duendes de aflições
ainda por tocar.
E na rua, os candeeiros
tão toscos e ligeiros,
deixam estrelas por imaginar.
Lixo, latas e rafeiros,
viajantes e delatores rasteiros,
cantam bêbedos de vinho e luar.
Germinam amores.
Alguns, de todas as cores.
Fazem rodopios,
e definham ao girar.
Agora é noite.
Germinam sonhos
e horrores.
Chegam a casa em fios tristonhos sem rancores
como quem não os pode não esperar.
Nos estendais pousam dragões,
duendes de aflições
ainda por tocar.
E na rua, os candeeiros
tão toscos e ligeiros,
deixam estrelas por imaginar.
Lixo, latas e rafeiros,
viajantes e delatores rasteiros,
cantam bêbedos de vinho e luar.
Germinam amores.
Alguns, de todas as cores.
Fazem rodopios,
e definham ao girar.
Agora é noite.
Germinam sonhos
e horrores.
Chegam a casa em fios tristonhos sem rancores
como quem não os pode não esperar.
1 comentários:
Hehe
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