sábado, 17 de novembro de 2012

Susana


É mais ou menos como recuperar o folgo. Esticam-se os tendões e os novelos apertam das costas à cintura, atando fios ao peito em brasa. Só que quando te injectas, o ar nunca mais vem de volta. E tem até piada como nem sentes a sua falta. Reviras os olhos e buscas em ti um escuro ignorado e dormes a dor como um bebé em mantas de algodão.

Farias falta. Se alguém te conseguisse encontrar.

1 comentários:

Pedro Simão disse...

Assim é que sabe bem. Deprimente, mas perfeito.

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