Ainda agarrada aos dentes, a brilhante dureza das suas palavras - pingando gota a gota no seu lábio inferior. E para quem fora eternamente mudo, para quem nunca sentira o toque do Nada, as pétalas incandescentes largadas pelo ritmo do meu pulso amontoavam um gigante peso por cima de si, comprimindo-lhe o tórax e sufocando os aparos de mentira que pisávamos os dois.
domingo, 21 de outubro de 2012
Salão de chá
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15:54
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