Poderás fazer pouco de mim e talvez nalgum lugar eu me encontre com quem uma dia escreveu o que eu estou a escrever e farei pouco de mim mesmo. Mas juro que não vejo aquilo que os outros dizem sobre a vida. Que é um sítio só de mágoas e de lutas inúteis. E até parece que é suposto na ordem natural das coisas toda a gente chegar ao fim triste, só e zangado porque não há nada de bom na raça humana.
Independentemente de tudo o que eu possa dizer nos momentos em que me surge uma tempestade por cima da cabeça, eu vejo beleza em todo o lado. Miséria também, claro... mas uma precisa da outra para existir. E os sentimentos que delas surgem são bonitos à sua própria maneira. Eu sei, é o hippie em mim a falar... mas hoje em dia já não tenho vergonha disso - faz falta neste mundo mais gente que espalhe mensagens de amor e de paz.
Talvez seja só uma questão de perspectiva. E talvez eu seja só míope, se não tolo. Ou então sempre é verdade que sou muito novo e não sei do que estou a falar. Mas tenho os meus amores, meus amigos, e os meus terrores e castigos também. E tudo isso me parece precioso, tolo ou não.
3 comentários:
Em tempos, criticaste-me por eu ser optimista... mas como não sou uma gaja rancorosa, vou-te poupar a um copy paste :)
(atenta bem no smile, ao estilo de quem diz: estou bem-disposta, sou uma maluca e estou-me só a meter contigo).
Está aqui a prova que uma mulher nunca esquece, passe o tempo que passar!
Sinto neste post uma lufada de ar fresco e isso é...inspirador!
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