Não cobrei esta mão de pedras para não ter de as ir apanhar uma a uma depois de as atirar. E se eu vejo que pouco mais me resta dizes-me não é assim; há muito mais para ainda se ver. E depois - andamos nessa conversa há tanto tempo, gerações de relógios se passaram no meu pulso desde o princípio e parece estar tudo no mesmo. Sussurram-me ao ouvido estas aranhas de palavras, monótonas mas sedutoras, escondidas por trás das orelhas, procurando-me mover tu sabes que sempre foi assim. E eu vou escondendo de ti segredos sobre mim. Porque nem me apercebo que vivo. Porque a minha vida é só isto. Frustração e páginas e páginas e páginas de texto que nunca mais irei ler.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Menos tarde que parece
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00:41
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Etiquetas:
escritofrenia
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