Não sei que tens ouvido dizer sobre mim. Também não há muito a contar. Confirmaram-se todas as suspeitas dos tempos de escola e de camaradagem forçada, da minha inutilidade e da perseguição de becos sem saída. Daquela minha coisa em que eu parecia não ser capaz de me encaixar em lado algum. Nisso estou igual, não mudei. Continuo à procura de um lugar no mundo, continuo com piadas parvas sem graça nenhuma e com as mesmas noções e paixões que outrora achaste estranhas. Pode-se até dizer que não cresci. Que estagnei - se quiseres falar de forma mais sofisticada nestas curtas transacções entre dois adultos curiosos que conheceram versões passadas de si mesmos. Não faço grande coisa, pelo menos nada que seja de interesse. Por isso não tenho tema de conversa. E quanto a saudosismo... esgotei-o há muito tempo atrás, sentindo a falta de um melhor futuro. No presente não lamento separações feitas de boa vontade. Guardo lamentos para as que ficam a meio, assim esse ficar a meio como tu dirias que eu fiquei.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Confissões do Facebook
Publicada por
T
à(s)
18:35
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
outros textos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário