Um homem tem um simples conjunto de objectivos que devem ser alcançados.
Homem que é homem tem uma mulher que o arraste para fora do negrume da noite na fusão dos seus corpos incompletos, uma mulher que o atire antes para os seus abismos femininos, gritando e gemendo o nome do seu homem em direcção ao vazio. Sem leis, deuses e nem mesmo palavras para barrar caminho - apenas o seu nome transmitido num eco solitário através do nada.
E quando o homem finalmente se deixa cair no vácuo do abismo final, porque homem que é homem morre antes da sua mulher, há que ter uma mulher que arraste o seu nome, em gritos e gemidos, pelas bordas do precipício. Para lembrar que, um dia, foi dela e do seu vazio.
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