domingo, 11 de março de 2012

Pensamentos Divergentes (nº256)


Da janela o violoncelo
e os dedos assobiados ao chão.
A barriga cheia de vodka barato
para afogar esta canção
e talvez só mais um comprimido
para esquecer mais um bocado
que amei de pés descalços
e desta vez quase fui amado.
Mas não assaltei esse universo
e Nietzsche diz ser meu amigo em seu vizinho
neste quarto de todas as cores que importam
azul, amarelo e sozinho.

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