Para ela, sem dúvida que o tabu contribuía. O segredo do tocar, os olhares furtivos e os sorrisos entendidos ao passarem um pelo outro... os beijos fugazes em instantes desertos, para não serem apanhados... os encontros marcados a medo com corpos que tremem de antecipação. Tudo isto o que as pessoas pensariam se soubessem. O que os pais fariam se soubessem. Eram estes culminares de dia que faziam com que ela sentisse uma carga eléctrica no seu corpo, mas era mais que isso. Ele fazia-a sentir bonita, bonita a sério - quase tão bonita como ela se achava feia. Além do mais, ele era um homem sério e não ligava a idiotices sem importância. E fazia-a sentir segura, coisa que ela nunca admitiria pois ainda é o tipo de mulher que odeia a ideia do tipo de mulher que precisa de um homem para se sentir segura. Às vezes as coisas funcionam assim.
Para ele, parecia ser óbvio. Ela era jovem, vibrante, viva - o mundo ainda não tinha tido tempo suficiente para a virar contra tudo e todos. E claro, o seu corpo fragrante que deixava decalques no ar por onde quer que passasse, tornando-se impossível de ignorar. Ela era jovem mas porra se não se comportava como uma mulher... o ser andar e até a forma de falar apontava para alguém mais maduro e ele usa isso para se enganar a ele próprio nos momentos de maior aperto moral. Ela parecia tão mais velha e ele era tão mais novo e tinha tão mais para viver do que aparentava. O que fazem não é ilegal mas certamente não é aprovado. Não só pela diferença de idades, mas ele é um professor e ela uma aluna. Ele vive numa constante arritmia, se não pela proximidade dela então pelo medo do que poderia acontecer, do que provavelmente virá a acontecer. O primeiro de muitos males era ele perder o emprego, depois viria a fama para a vida. E ela... ela ficaria para sempre marcada. Anos e anos pela frente, muitos mais anos que ele, a lidar com olhares e cochichos. Ele odeia-se a si próprio por muita coisa, mas principalmente por deixar que ela se coloque numa posição destas. Mas é mais forte que ele.
Para ele, parecia ser óbvio. Ela era jovem, vibrante, viva - o mundo ainda não tinha tido tempo suficiente para a virar contra tudo e todos. E claro, o seu corpo fragrante que deixava decalques no ar por onde quer que passasse, tornando-se impossível de ignorar. Ela era jovem mas porra se não se comportava como uma mulher... o ser andar e até a forma de falar apontava para alguém mais maduro e ele usa isso para se enganar a ele próprio nos momentos de maior aperto moral. Ela parecia tão mais velha e ele era tão mais novo e tinha tão mais para viver do que aparentava. O que fazem não é ilegal mas certamente não é aprovado. Não só pela diferença de idades, mas ele é um professor e ela uma aluna. Ele vive numa constante arritmia, se não pela proximidade dela então pelo medo do que poderia acontecer, do que provavelmente virá a acontecer. O primeiro de muitos males era ele perder o emprego, depois viria a fama para a vida. E ela... ela ficaria para sempre marcada. Anos e anos pela frente, muitos mais anos que ele, a lidar com olhares e cochichos. Ele odeia-se a si próprio por muita coisa, mas principalmente por deixar que ela se coloque numa posição destas. Mas é mais forte que ele.
0 comentários:
Enviar um comentário