terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pensamentos Divergentes (nº208)


À espera sempre em frente da porta daquele bar
com vista para a janela onde ela se ia mostrar
antes dela se deitar virava a roupa ao pijama
com as formas a estraçalhá-lo antes de ir para a cama

Em noites frias a persiana é uma chata
em noites quentes nos seus lábios aquela lambidela à vira-lata:
a cerveja só aumenta o que brilha
e o amor dele entalado na braguilha

Era a mesma armadilha que ela já tinha tecido
coxas meigas no tecido só para lhe lembrar
o que podia já ter sido se ele soubesse o seu lugar
à espera sempre em frente à porta daquele bar

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