Todos os dias dedicados a esquecer o primeiro amor que me deste a conhecer, com o abraço a estrangular-me os espasmos contendo o barulho das teclas em piano desastrado - os dedos de ataque massajando-me o corpo fraco, exalando as tuas delícias e o teu carinho vingativo com todo o altruísmo de quem força a semente num contentor estreito e mudo. E não há letras que cheguem para eu nomear por ordem alfabetica todo o mal que me fizeste nem há vida em mim larga o suficiente, mas toco todos os dias as mesmas teclas desastradas para lembrar que no fim o fim também é o fim de tudo o que é mau.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Balada anónima
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01:57
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