Apontas para mim mais uma vez esses teus estúpidos olhos de cachorrinho que me dão a volta ao estômago. Carregada de palavras de amor e tristeza balbuciadas entre soluços de sentido por eu não te amar como deve ser. Aposto que ainda vou ter de mudar uma camisa manchada de lágrimas e ranho, como se fosse minha a culpa do abraço que surge. Como se outra coisa eu pudesse fazer. Porque não sei se as palpitações que me dão quando te vejo sofrer são de excitação, culpa ou amor.
Era suposto teres servido apenas para umas quecas.
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