Carta - memorizada - a um espírito passado
Não tenho nada a dizer que, suspeito, não saibas já
pois sempre que te tenho por cá
qualquer um pode constatar,
ou pelo menos suspeitar,
que os meus olhos te pertecem
(e eles te pertencem
se te pertencem...)
Quando começou, eu não sei dizer
pois não existi antes de assim te ver.
E quando te lembras de me chamar pelo meu nome
há uma névoa que se some
como se finalmente
o ouvisse claramente
pela primeira vez na tua voz...
Algo me diz que sabes que é assim
e que talvez sintas o mesmo por mim.
Não tenciono roubar-te desse rapaz que a ti se deu
como eu ele apenas quer ser teu
mas não posso mais ignorar
que tu e eu parecemos partilhar
algo que não se sabe o que é...
Pode ser que tudo isto seja só confusão
amanhã espero por ti atrás do pavilhão.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Pensamentos Divergentes (nº197)
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T
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02:08
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pensamentos divergentes
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