O horizonte em pontas finas. As ruas desertas se não pelos fantasmas de vultos por conhecer que o canto dos olhos fundia nos objectos passageiros enquanto procurava no rádio, sem sucesso, por uma música que ressoasse o que lhe ia dentro. Tinha o peito a bafejar e o potencial do mundo na ponta de cada dedo, marcando cada pulsação da consciência como se a última. E o lamento entalado entre os maxilares para lembrar que a insustentável dor dos últimos momentos empalidece perante o infinito nada que se segue.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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