O horizonte em pontas finas. As ruas desertas se não pelos fantasmas de vultos por conhecer que o canto dos olhos fundia nos objectos passageiros enquanto procurava no rádio, sem sucesso, por uma música que ressoasse o que lhe ia dentro. Tinha o peito a bafejar e o potencial do mundo na ponta de cada dedo, marcando cada pulsação da consciência como se a última. E o lamento entalado entre os maxilares para lembrar que a insustentável dor dos últimos momentos empalidece perante o infinito nada que se segue.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
J B D
Publicada por
T
à(s)
00:59


Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
outros textos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário