Inalaste com a soberba vontade de me tomar para ti, usando a ponta dos dedos e a respiração como método científico de conhecer as minhas matemáticas indecifradas; afagando sem medo o mistério como a um animal selvagem à beira da morte, de olhos congelados no infinito que há-de vir. Ponto. Assentas pontos incontornáveis na gramática do tempo e do espaço com esse teu modo. E se te convidar a passar a porta é mais que certo: não tarda muito és tu a mostrar-me os cantos. Levas-me a visitar um café agradável a que nunca fui. "Ali por aquela rua em frente encontras um pequeno jardim com uma vista bonita, sabes?". E toda eu haveria de ruir. Ninguém ama escombros. Não para sempre.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Paisagismo
Publicada por
T
à(s)
02:51
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
outros textos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
muito bom.
(se viesses cá abaixo, no fim-de-semana do 10 de junho, acho que ficarias ainda com mais inspiração para a escrita e para a música).
Sinto-me muito tentado, benjamim.
então vou tentar mais uma vez. para além de uma boa noite com música, poemas e desenhos ao vivo, mais copos, a noite de tavira, a praia de água quente, as paisagens, se quiseres acampar lá em casa (tu e ela e mais quem quiser vir) terás à espera um bushmills, medronho caseiro, rum, cerveja, vinho, o vila, a cris, eu, mais boa malta que vem, boa companhia portanto, conversa e boa comida cozinhada por mim. ficamos à espera que já é hora de nos conhecermos frente a frente.
eheh, não reparei que era a sessão da cris!
Com esse convite (e a ameaça de bushmills) é quase impossível recusar. Estou a estudar o caso com Ela.
Enviar um comentário