segunda-feira, 30 de maio de 2011

Apanhei-te


Agora com os lábios interlaçando o sabor das amoras que apanhava quando era puto. Cinco gotas de pederneira atravessando-me a fronte, capaz de embater no azul sinfónico por trás da cortina. Enrolado em mantas para não abafar tudo o resto, move-me os cilindros e venda-me as intenções corridas a beijos e diz-me adeus a tempo de não ter de o dizer.

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