Fazia-se madrugada nos seus lábios e a luz dos candeeiros, doentes de amarelo, manchava o seu cabelo, o cabelo em que mexe casualmente (Sem o saber toca os acordes dos meus ossos, faz de mim pó e guarda para esquecer no fundo dos bolsos - Podia jurar que tinhas sentido o mesmo quando o Sol se punha entre os nossos joelhos). Mas a merda do telemóvel para ver as horas e o barulho do camião do lixo como que para lembrar que não pertenço ao cenário. Faço de mobília, estrago a Jeoconda e vou para casa sozinho.
domingo, 10 de outubro de 2010
Cenário
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T
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01:55
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1 comentários:
"...faz de mim pó e guarda para esquecer no fundo dos bolsos..."
lindo!
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