terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pensamentos Divergentes (nº162) - em privação de sono


Os meus dedos são atreitos à sintaxe da pele.
Espasmam nos calafrios o desespero
(em gotas até o coração boiar no mar deserto)
que banha só por ele a epilepsia de um sono desperto.

Os meus dedos devoram mortíferas pausas.
É que sou chama em esgar de sibilo,
trautear narcoléptico de um ponteiro desleal,
e pretendente sem causa a pantomineiro profissional.

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