A Lua suga-lhes o sangue, ergue a poeira fina da pele dos sentidos. Ela, como a puta que é, passa-lhe a mão pela algibeira. Sussurra-lhe uma suja oração:
"Quero ser tua"
"Mentira dela" pensa, "Ela é incapaz de se dar a seja quem for. Não se pode dar o que não é nosso e ela nem dela é". Mas ele não engana ninguém. Antes do pensamento já se levantava a sua tesão e o expirar dos pulmões uivava desejo.
São viciados, drogados. E neste momento, o corpo do outro é a droga mais barata.
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