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Num espaço de 24 horas tive discussões muito feias com duas pessoas que me são bastante próximas, tudo porque sou a favor da despenalização da prostituição.
domingo, 9 de maio de 2010
Sou pior que as putas
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T
à(s)
18:44
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diversos
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6 comentários:
há quem não compreenda (ou não queira compreender) os contributos de tal medida...
talvez um dia deixemos de ser hipócritas.
Cada um vende como quer a sua propriedade física ou intelectual. Nada contra, a não ser talvez quando as vendem abaixo do valor que realmente valem.
Para muita gente (ok, maioria) a prostituição é uma imoralidade (convém manter as aparências, não é?) pelo que legalizar uma imoradalide mexe-lhes um bocado com a cabecita cheia de teias.
já agora, deixo aqui os meus "porquês", misturados com outros não menos importantes.
Penso que talvez o problema tenha sido a forma como começaste a discussão perguntando "mas o que é que há de moralmente errado na pessoa querer vender o seu corpo?"
Posto desta forma, determinadas pessoas, menos racionais, têm tendência a responder conforme as suas emoções. Ora pensa. Imagina perguntares isto a um pai/mãe que acabou de descobrir que a filha (ou filho) que criou, educou e viu crescer escolheu (forçadamente ou não)o caminho da prostituição - não estás à espera que a pessoa te responda da melhor forma à questão com que começaste o diálogo (é bem provável que fiques com um olho negro no mínimo).
Porque depois de se pensar de forma racional e tendo em conta também dados estatísticos relativamente à legalização da prostituição até existiria a probabilidade da resposta vir a ser idêntica à tua visão. É uma questão de perspectivas. Os seres humanos não são como a matemática. Tens que saber como chegar lá consoante a pessoa/população a quem te diriges. Uma questão dessas, deitava logo por terra qualquer tipo de discussão civilizada com pessoas de mente mais fechada ou que sintam a situação mais de perto (ou seja, na pele), ou mais ou menos católicas, ou etc.
Mas como não vais para político não tens que te preocupar em falar de forma mais "leve" com o público-alvo. ;)
Continuo sem perceber porque é que isso é uma pergunta que merece ser respondida com agressividade. E eu fiz essa pergunta a amigos próximos que não têm a desculpa de não me conhecer nem eu os conhecer a eles o que faz com que essa não seja uma razão que justifique o acto.
Da mesma forma que te conhecem, tu também já os conheces a eles e já deverias saber de antemão que determinados assuntos abordados da forma que foram abordados (não esquecendo a tal questão inicial) poderiam "mexer" com essas pessoas.
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