domingo, 4 de abril de 2010

Chove na Áustria

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Ela está sentada a olhar pela janela. Espera pacientemente enquanto escrevo aqui alguma coisa.
Volto a Portugal no meu dia de anos, Terça-Feira. Não tenho vontade nenhuma de voltar. Não tenho vontade de voltar para a minha sociedade, para o meu trabalho, para a minha vida habitual. Não sabem o que me custa, é a minha pior prenda de anos de sempre.

Estou à beira dos 24 anos. Não quero nada do que a vida me tem oferecido. Tenho um mestrado quase a terminar e preferia uma vida pequena a trabalhar em cafés pelo mundo fora e a escrever.

Cumprimentos do nunca vosso,
T.

7 comentários:

Miss BlueBird disse...

Está nas tuas mãos ser o que queres ser, sabes disso.

Aproveita cada segundo com Ela, aproveita cada segundo em que podes, de facto, sentir a vida...

Um beijinho*

Sara disse...

Se nao mudares agora nunca vais mudar.
Não te contentes com pouco, rapaz.

Vanessa Quitério disse...

É um inevitável voltar esse que fazes. Agora camuflado com a viagem, mas quantas vezes não regressas à realidade medíocre em que nos encontramos?

Não sejas pequeno, T. Espanca cada contrariedade e comodidade que a vida te trouxer. Termina esse mestrado e mete mochila às costas. Diz que és mais uma vitima do sistema do desemprego jovem e vai Into the Wild - conheces a história, certamente.

Beijos para Áustria. Ao Mozart, esse teu novo amigo (ahahaha)

Andreia disse...

Fdx só comentários de gaja! Err! Só por causa disso já gosto d`Ela! Admiro-a!
Quanto ao T, vai uma frase cliché, aproveita aí, aqui, lá... whatever... vive!
E traz-me mas é um iman para a minha colecção!
:)

continuando assim... disse...

ainda tens tanto....mas tanto tempo à tua frente para fazeres o que quiseres :)
vai por mim ..

bj
teresa

D disse...

Passamos a vida a fingir que isto vai dar a algum lado.
Mesmo a escrita é uma forma de tentar atingir qq tipo de imortalidade.
E na verdade, não temos nada a perder senão toda a vida.
E agora? - http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema022.htm

pedro disse...

como eu te percebo agora, que voltei de paris.

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