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Lembro-me de, em criança, me deitar no quintal da casa em que cresci em noites límpidas de Verão. Olhava para as estrelas e, na minha mente, viajava até elas.
Arregaçava a imaginação e pensava se existiriam algures outros seres vivos. Pensava se, eventualmente, existiria noutro planeta alguém como eu, questionando-se sobre as mesmas coisas naquele preciso momento. Pensava que mesmo não sabendo um do outro, estaríamos ligados de alguma forma.
Agora sei que não era no espaço que eu queria encontrar vida.
Toda aquela fantasia era, no fundo, a minha procura de alguém que compreendesse o que penso e sinto. Que soubesse o que era ser como eu sabia o que era ser. Encontrar o meu reflexo no outro.
Acho que ainda hoje continuo à procura por vida noutros planetas. E venho aqui para atirar sondas estratosfera afora, aguardando por uma verdadeira resposta.
Pode ser que haja vida.
Lembro-me de, em criança, me deitar no quintal da casa em que cresci em noites límpidas de Verão. Olhava para as estrelas e, na minha mente, viajava até elas.
Arregaçava a imaginação e pensava se existiriam algures outros seres vivos. Pensava se, eventualmente, existiria noutro planeta alguém como eu, questionando-se sobre as mesmas coisas naquele preciso momento. Pensava que mesmo não sabendo um do outro, estaríamos ligados de alguma forma.
Agora sei que não era no espaço que eu queria encontrar vida.
Toda aquela fantasia era, no fundo, a minha procura de alguém que compreendesse o que penso e sinto. Que soubesse o que era ser como eu sabia o que era ser. Encontrar o meu reflexo no outro.
Acho que ainda hoje continuo à procura por vida noutros planetas. E venho aqui para atirar sondas estratosfera afora, aguardando por uma verdadeira resposta.
Pode ser que haja vida.
1 comentários:
Espero bem que sim, que haja vida...
...for our sake! ;)
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