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de noite és luz presa em lua nova,
guardas-te na prateleira
guardas-me na tua algibeira
e o mundo não é mais que a nossa cova
alimentas a paixão de forma banal,
todo o rosto rugoso
todo o amor em intravenoso
que o xarope tomado de seguida sabe menos mal
minha pequena flor de veneno,
cada toque infectado
cada beijo gelado
e cada dia preso a um dia mais pequeno.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Pensamentos Divergentes (nº140)
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T
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23:03
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