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Olhamo-nos olhos nos olhos, mas não nos vemos uns aos outros. Procuramos o nosso próprio reflexo em escassos milímetros de escuridão circunscrita pela íris.
São tudo mentiras. Rebentamos sonhos para ver cores de um confetti de luz - as coisas mais belas são aquelas mais fáceis de destruir. A virgindade, não a de corpo, mas a virgindade da alma. Essa lâmina que dia após dia perde um pouco mais da certeza do gume.
Dói-me a língua. Tenho o corpo fraco. Tenho feridas nas mãos - umas de lutar, outras de amar, outras de acidente... Todas de escrever.
Minto. Sei bem que minto. Eu já só sei mentir.
Olhamo-nos olhos nos olhos, mas não nos vemos uns aos outros. Procuramos o nosso próprio reflexo em escassos milímetros de escuridão circunscrita pela íris.
São tudo mentiras. Rebentamos sonhos para ver cores de um confetti de luz - as coisas mais belas são aquelas mais fáceis de destruir. A virgindade, não a de corpo, mas a virgindade da alma. Essa lâmina que dia após dia perde um pouco mais da certeza do gume.
Dói-me a língua. Tenho o corpo fraco. Tenho feridas nas mãos - umas de lutar, outras de amar, outras de acidente... Todas de escrever.
Minto. Sei bem que minto. Eu já só sei mentir.
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