quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nem tudo nem nada

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Amar implica esquecermo-nos de nós. Sermos capazes de nos largar a nós. Ter a capacidade de por meros instantes viver sem os nossos problemas, as nossas fragilidades e preconceitos. É sempre nos pequenos instantes que encontramos as melhores coisas; Deus existe entre milésimas de segundo.

E não me convenço que o amor não poderá afinal de contas ser uma perturbação psicológica momentânea. Uma obsessão cleptomaníaca que nos impõe a vontade irresistível de consumir uma pessoa por inteiro. Algo ainda mais destrutivo que o homicídio.

Claro que ninguém consegue ser sempre assim, mas como eu já aqui disse ninguém ama a tempo inteiro.

2 comentários:

mariana, a miserável disse...

o amor está algures entre o clepto e o ninfomaníaco
..e diz que é bom

Bárbara disse...

o problema é nem todaa gente ter essa percepçao de amor. Concordo totalmente.

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