Death Cab for Cutie - What Sarah Said from tann on Vimeo.
Ele não responde. Há muito tempo que é assim, mas há dias em que fica pior. Por vezes parece que nem dá pela existência dela, de tanto que se perde dentro de si.
Ela tenta cuidadosamente tirá-lo do seu estupor contemplativo, sempre acompanhado pela merda dos cigarros que fuma uns atrás dos outros.
O toque dela de nada serve. E ela começa-se a perguntar "É isto amor?".
Ele nada nota. Está a tentar resolver algo na sua mente.
O importante agora é acender outro cigarro.
"Como pode ele amar se nem ele existe para si mesmo? Se quando ele está assim tudo o que sente é uma maremoto de tristeza e dor?"
Se calhar amor é autodestruirem-se juntos e destruirem-se um ao outro, num ciclo que aparentemente não tem fim.
Só quando ela se vai embora é que ele nota o sussurro de um fantasma.
O culpado disto tudo é ele.
O toque dela de nada serve. E ela começa-se a perguntar "É isto amor?".
Ele nada nota. Está a tentar resolver algo na sua mente.
O importante agora é acender outro cigarro.
"Como pode ele amar se nem ele existe para si mesmo? Se quando ele está assim tudo o que sente é uma maremoto de tristeza e dor?"
Se calhar amor é autodestruirem-se juntos e destruirem-se um ao outro, num ciclo que aparentemente não tem fim.
Só quando ela se vai embora é que ele nota o sussurro de um fantasma.
O culpado disto tudo é ele.
2 comentários:
talvez a culpa seja dos dois. talvez ele precise da ajuda dela para encontrar uma resposta. quem sabe?
Ou talvez apenas precisem os dois de fazer bolhas de sabão. Tenho a certeza que algo tão simples pode resolver algo tão complexo. x)
Enviar um comentário