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Escrevo porque não durmo.
E não durmo porque não escrevo.
Acho que há um ódio qualquer que se aproxima de mim sorrateiramente. Faz-me curvar os dedos das mãos e dos pés em traços zangados que, quando desenhados, parecem nunca chegar aos limites da folha que os acomoda contra vontade.
A única luz acesa no quarto parece perder-se no final de uma gruta. E o mais belo dos terrores pende sobre mim como cabelos negros e compridos, afagando-me os lábios com as suas pontas espigadas.
Escrevo porque não durmo.
E não durmo porque não escrevo.
Acho que há um ódio qualquer que se aproxima de mim sorrateiramente. Faz-me curvar os dedos das mãos e dos pés em traços zangados que, quando desenhados, parecem nunca chegar aos limites da folha que os acomoda contra vontade.
A única luz acesa no quarto parece perder-se no final de uma gruta. E o mais belo dos terrores pende sobre mim como cabelos negros e compridos, afagando-me os lábios com as suas pontas espigadas.
Há presas que primeiramente servem só de brinquedo.
E eu tento não pensar em Morte.
E eu tento não pensar em Morte.
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