.
Poema para um Morto
A última vez que alguém te viu,
tinhas a cara pintada de branco
e os lábios bebidos num tom azul.
Aquele não eras tu.
Tudo o que alguma vez tinhas sido
encontrava-se diluído no espaço infinito,
(in)visível aos olhos.
O caixão era só um buraco negro,
e o teu corpo a nódoa física da tua ausência.
sábado, 4 de julho de 2009
Pensamentos Divergentes (nº65)
Publicada por
T
à(s)
16:51


Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
pensamentos divergentes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário