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Os meus dedos estrebucham, imploram por libertação.
Mas eu não lhas dou.
Querem algo para agarrar e/ou esganar. Procuram, irritados, uma fuga qualquer que nunca vem. E por isso esta inquietude, por isso este comichão nas veias que não sei coçar.
Estas algemas estão velhas e ferrugentas.
Qualquer dia rompem-se.
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