Acabei de ver o filme Coraline.
É baseado na banda-desenhada do mesmo nome do autor Neil Gaiman, um dos deuses modernos das estórias contadas em quadrados.
Em comparação com a obra original, o filme toma bastantes liberdades artísticas e na própria estória - incluindo até uma personagem nova que, apesar de adorável, tira alguma da força da personagem principal. Mas são as liberdades artísticas que fazem deste um bom filme.
Coraline é um conto tremendamente negro, como todos os bons contos infantis o devem ser (e com um final feliz, como todos os bons contos infantis o devem ser). O filme simplesmente contrasta o pesadelo com o sonho, através de cenários fantásticos e imaginativos, tornando-se uma delícia para os olhos. E por isso, apesar de gostar dos meus filmes bastante agarrados à fonte original, perdoo esta versão cinematográfica e corre o risco de se tornar um dos meus favoritos da animação.
Ou então, se calhar, basta um filme surpreender-me com a voz dos They Might Be Giants para me conquistar.
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