Fragmentos de um sonho só agora recordado.
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Um quarto sem janelas nem portas.
O papel de parede é verde-escuro, com um padrão clássico, desgastado.
O chão é de terra batida. Nele encontram-se 3 campas abertas, sem ocupantes.
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A única coisa que quebra a perfeita singularidade dos contornos do quarto é a entrada para uma outra divisão.
Esta é branca, pura, de azulejos feitos de luz.
No entanto, nesta casa-de-banho apenas se encontra uma banheira.
E na água dessa banheira, dois amantes nus, entrelaçados.
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"É o fim do mundo", diz ele.
Beijam-se, e a meio do beijo ela finalmente morre.
Ele não tarda em segui-la para a eterna escuridão, após provar os seus lábios desprovidos de vida.
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