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Eu sou ateu.
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Bem... agnóstico.
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Mas só sou agnóstico porque não posso, de forma definitiva, excluir completamente a possibilidade de uma entidade criadora do Universo. No entanto, a ideia não me convence.
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Não fui criado para ser católico... na verdade, nem baptizado sou. Os meus pais decidiram dar-me a oportunidade de decidir por mim próprio sobre as minhas crenças, e que decisões eu deveria tomar consoante essas crenças. Atenção que também não tentaram desmotivar qualquer tipo de tendência que eu tivesse para acreditar em Deus, ou Jesus Cristo ou fosse o que fosse.
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Esta conversa toda porque lembro-me de em muito miúdo fazer "jogos" com Deus. Como eu não tinha a certeza da sua existência ou inexistência, desafiava-o numa espécie de apostas:
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"Vá, se existes, eu agora salto da cama e em vez de cair no chão fico a flutuar no meio do ar";
"Se existes, então agora neste preciso momento o chão treme".
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Após algumas frustrações, comecei a tornar-me menos exigente:
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"Se parar agora de chover, isso significa que existes";
"Se cair agora a folha de uma árvore na minha cabeça, então existes".
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Como é óbvio, a coisa não deu grande resultado.
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E porque é que eu estou para aqui a contar isto?
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Porque às vezes sinto que ainda estou à espera que Deus ganhe a aposta, só isso.
2 comentários:
:O
...
:O EU TAMBÉM FAZIA ISSO!
Lol. Provavelmente muitos miudos fazem isso... desde que tenham tempo livre e tenham dúvidas sobre a existência ou não de Deus...
Aposto que há muito mais gente que fazia o mesmo. Eu não me lembrava era disto há séculos.
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